Olá, queridas!
Hoje nós vamos falar sobre tratamento de Melasma! Se você chegou agora de para quedas aqui no blog, deixa eu te explicar: Essa é a terceira postagem de um quadro intitulado "Saga dos melasmas". É interessante que você já tenha lido o post 1 que é bem introdutório, falando sobre o que é melasma e suas principais causas (clique aqui) e o post 2 falando sobre como avaliar bem um melasma (clique aqui).
Após ler sobre a patologia e como avaliá-la, vamos ler sobre tratamento! Confesso que demorei um pouco mais que o normal escrevendo esta postagem. O tratamento de melasma costuma ser algo bastante demorado e delicado: Se não soubermos atuar de forma correta, podemos causar efeito rebote e piorar bastante aquela mancha. Além do mais, por ser uma mancha de caráter mais hormonal, costuma ser resistente à muitos tratamentos.
Porém, para a felicidade de todos os profissionais da estética e principalmente dos pacientes: MELASMA TEM TRATAMENTO!
Trouxe hoje algumas opções de tratamento pra vocês. Como vocês sabem, minha missão aqui não é ensinar ninguém a aplicar técnicas específicas pois isso tem que ser aprendido ao longo da graduação e de cursos de capacitação. Pelo contrário, gosto de deixar aqui propostas que levem vocês a estudarem cada vez mais para tratarem as pacientes de vocês.
Não existe "Receita de bolo" em nada da nossa profissão... Tudo tem que ser pensado, estudado e praticado com cautela.
Mas sem mais, vamos ao post!
1- Antes de tudo: Hidratação!
A regra é bem clara: Devemos sempre iniciar o tratamento de melasma com sessões de limpeza, hidratação, revitalização e nutrição da pele. O motivo? Bem, se formos logo "atacando" a mancha, sem deixar a pele bem tratada primeiro, a pele irá entender que está sendo agredida e irá produzir MAIS PIGMENTO como mecanismo de defesa.
Uma dica muito legal é: Iniciar a primeira sessão com limpeza e hidratação profunda (bastante rica em ativos) e ir intercalando: Uma sessão de tratamento ativo do melasma e outra de nutrição e por ai vai... No final, além de uma pele livre de manchas, a paciente sairá com uma pele revitalizada.
Uma dica muito legal é: Iniciar a primeira sessão com limpeza e hidratação profunda (bastante rica em ativos) e ir intercalando: Uma sessão de tratamento ativo do melasma e outra de nutrição e por ai vai... No final, além de uma pele livre de manchas, a paciente sairá com uma pele revitalizada.
2- Peelings químicos
Peelings químicos são uma ótima alternativa para renovação celular e auxiliam no processo de tratamento de manchas. Eles removem a camada córnea da pele, facilitando a penetração de ativos. E aí que entra o segredo: A utilização de ativos despigmentantes, ou seja, que inibam a cascata de formação da melanina. Dois grandes grupos são bastante utilizados na indústria cosmecêutica: Os inibidores da Tirosinase e os Inibidores do MSH (Hormônio Melanocítico Estimulante). Vou falar exemplos de ativos um pouco mais a frente, no post!
Exemplos de peelings químicos, podemos citar: Ácidos glicólico, Mandélico e Salicílico.
3- Microagulhamento
O microagulhamento, assim como os peelings químicos, é uma ótima alternativa para remoção da camada córnea da pele e penetração de ativos despigmentantes e clareadores. Além disso, tem uma série de benefícios adicionais, tais como o estímulo a síntese de colágeno e diminuição das linhas de expressão.
Aqui temos dicas de ativos clareadores que vocês devem sempre buscar associar ao microagulhamento e aos peelings químicos:
Ác. Ascórbico - Reverte a reação de oxidação da DOPA em Dopaquinona.
Ác. Kójico - Inibidor não competitivo da tirosinase
Ác. Azeláico, Alfa Arbutim - Inibidores competitivos da tirosinase
Biowhite - Inibe competitivamente a atividade da tirosinase
Sepiwhite - Age antagonizando o alfa-MSH
Bélides - Inibição do mediador Endotelina-1 que estimula a melanogênese
Estudos recentes demonstraram a eficácia da aplicação de Luz Intensa Pulsada e Laser de CO2 no tratamento de melasmas. Contudo, a aplicação deve ser feita com cautela para não estimular a síntese de mais pigmento e causar o efeito reverso.
Existem cursos específicos das técnicas e devem ser realizados antes de sair aplicando. Além do mais, o tratamento deve ser sempre composto por outras terapias conjuntas e não a fototerapia isolada.
Bom gente, então é isso! Os protocolos vocês irão montar de acordo com a necessidade e condições da pele de cada cliente e o número de sessões também. Existem uma infinidade de combinações que podem ser feitas.
Lembrando sempre: Evite agressões exageradas à pele. Ou seja, realize peelings mais superfíciais e evite utilizar dois tratamentos abrasivos numa mesma sessão.
Espero que tenham gostado! Fiquem ligadinhas nas redes sociais do blog: instagram e facebook.
Qualquer sugestão, dúvidas ou críticas, podem me mandar email (na aba "contato").
Ác. Kójico - Inibidor não competitivo da tirosinase
Ác. Azeláico, Alfa Arbutim - Inibidores competitivos da tirosinase
Biowhite - Inibe competitivamente a atividade da tirosinase
Sepiwhite - Age antagonizando o alfa-MSH
Bélides - Inibição do mediador Endotelina-1 que estimula a melanogênese
4- LaserFototerapia
Existem cursos específicos das técnicas e devem ser realizados antes de sair aplicando. Além do mais, o tratamento deve ser sempre composto por outras terapias conjuntas e não a fototerapia isolada.
Bom gente, então é isso! Os protocolos vocês irão montar de acordo com a necessidade e condições da pele de cada cliente e o número de sessões também. Existem uma infinidade de combinações que podem ser feitas.
Lembrando sempre: Evite agressões exageradas à pele. Ou seja, realize peelings mais superfíciais e evite utilizar dois tratamentos abrasivos numa mesma sessão.
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Beijos!
Sara Neves.
