Oi pessoal, tudo bem com vocês?

O blog está de cara nova, perceberam? Contei lá no instagram do blog que tinha feito uma logomarca pra mim (mandei fazer com uma profissional) e que estava querendo deixar o blog mais minha cara, sem alterar o conteúdo. A partir daí, surgiu minha identidade visual e eu estou amando! Estou pensando inclusive em fazer uma postagem sobre a importância de uma boa identidade visual nas mídias digitais para o profissional (se vocês tiverem interesse, me contem).

Mas enfim, hoje nós vamos falar um pouco sobre peelings químicos. Existem alguns fatores que podem interferir (para mais ou para menos) na profundidade dos peelings químicos e nós devemos sempre estar atentos quanto a isso.


Um peeling pode tornar-se mais profundo, causando danos indesejados a pele. Ou, até mesmo, tornar-se ineficaz por não atingir o sítio ativo esperado.
Isto torna-se um assunto muito sério a partir do momento que, profissionais não médicos, só podem realizar peelings muito superficiais ou superficiais (ou seja: aqueles que tem profundidade até a epiderme).
Sendo assim, vamos citar quais fatores estão intimamente ligados com esta profundidade:


Quanto maior o peso molecular de um ácido, menor a penetração e, consequentemente, menos agressivo o peeling. O contrário também é verdadeiro: Quanto menor o peso molecular do ácido, maior a penetração e, consequentemente, mais agressivo será o peeling.
Por isso faz-se tão necessário o estudo profundo da cosmetologia dos ácidos, para que, ao nos depararmos com 2 ácidos diferentes, por exemplo, saibamos qual deles penetrará mais rapidamente.
Um exemplo clássico são os ácidos glicólico e mandélico. O mandélico, por ter moléculas maiores, acaba sendo mais seguro para fototipos mais altos.

Ao trabalhar com ácidos, devemos estar sempre atentos para não exceder o tempo adequado de aplicação para cada ácido. Quanto maior o tempo de contato do ácido com a pele, maior o risco de lesões e sequelas indesejadas, como as hipercromias.
Por isso, respeite sempre o tempo de aplicação sugerido pelo fabricante, em casos de ácidos prontos. No caso de ácidos manipulados, deve-se sempre seguir o tempo de acordo com a concentração do ácido e tipo de ácido envolvido (e isso se aprende nos cursos).


Quanto maior for a concentração do ácido (10, 20, 30%), maior seu poder irritativo. Obviamente, que a concentração relaciona-se muito com o peso molecular e o tempo de aplicação. 
Um ácido com alto peso molecular, a 10% se comporta diferente de um ácido de baixo peso molecular, também a 10%.


Devemos tomar muita (muita mesmo!) cautela com o PH dos ácidos. Quanto menor seu PH, maior a chance de causar eritemas persistentes e lesões irritativas acentuadas.
Ácidos com percentuais de concentração altos e pH muito baixo, devem ser evitados.


Ácidos que são aplicados com pincéis em cerdas, não oferecem atrito com a pele. Já aqueles que são aplicados com gaze, promove atrito com a pele, ocorrendo uma esfoliação mecânica juntamente com a química, potencializando a ação do ácido (o que nem sempre é desejável).
Além disso, o número de camadas também interfere na penetração. Quanto maior o número de camadas aplicadas, maior será o poder de penetração do ácido.


Por fim, o tipo de pele também interfere bastante na profundidade dos ácidos. Peles oleosas tendem a ser mais resistentes aos agentes químicos enquanto que, as secas facilitam até demais a sua penetração.
Além disso, algumas áreas da face merecem uma atenção especial, por serem naturalmente mais ácidas, são elas: Sulco nasogeniano, comissura labial, cantos da boca e do nariz, pálpebras inferiores e superiores e queixo. Tratam-se de áreas mais sensíveis, onde o risco de penetração e complicações são maiores.

Bom gente, no geral, esses são os pontos que devemos sempre conhecer e estar atentos!

*POSTAGENS RELACIONADAS:
Peelings químicos: Tipos de características dos ácidos 

*REFERÊNCIAS:
Terapêutica em estética - Fabio Borges

Até a próxima,

Sara Neves.

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